terça-feira, 19 de janeiro de 2010

À procura

E quando eu erro, me enxergo.
Quando me enxergo me perco.
Quando me perco, tenho certeza que achar é raro.

A procura não cessa jamais.
A fome que eu sinto me pede mais e mais.

Não faz sentido nenhum, olhar no espelho por mais três décadas.
Se não for possível perceber o que há além das pupilas.

Quando erro, me escondo.
Quando me escondo, me acho.
Atrás da árvore, debaixo da mesa.

Lá, pequena...
...e com medo de sair à procura.

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